Midias Sociais nas Empresas

O valor de um agradecimento

Havia um garotinho que morava nas ruas e vivia mendigando para sobreviver. Abandonado ao nascer, cresceu pedindo esmolas, pois foi a forma aprendida para conseguir se alimentar. Pedia de dia e dormia à noite debaixo de alguma marquise, com um cobertor velho. No dia seguinte tudo recomeçava. E assim o tempo passou. Por quase 20 anos foi a mesma coisa. Agora, ele é um homem, mas, apesar dessa vida difícil, tinha feito a opção de nunca roubar ou maltratar a quem quer que fosse. Parece difícil de acreditar, mas ele era assim. Tirava uma esperança sabe Deus de onde, mas definitivamente era bem diferente dos demais na mesma situação.
Agora, seu desafio não era pedir esmolas, mas encontrar trabalho. Estava tão acostumado a ser mal tratado devido ao preconceito que, muito embora ficasse triste e abatido, ele jamais respondia mal àqueles que o maltratavam. Sempre dizia com ênfase e sinceridade: "Muito obrigado!"


Normalmente, essa postura causava grande impacto nas pessoas que esperavam que ele as xingasse ou saísse com "a cara feia". E, mais uma vez após pedir trabalho, o dono de uma mercearia para se ver livre dele respondeu: "Não temos trabalho aqui, ainda mais para alguém como você!" Para ele, ouvir isso foi muito doído e frustrante, mas engolindo o orgulho e sem raiva, com toda hombridade, respondeu: " Ok, senhor. Desculpe tomar seu tempo. Muito obrigado!".


Imediatamente o homem caiu em si. Nem seu funcionário mais bem pago era tão educado ou sabia lidar tão bem pessoas difíceis como ele. Foi, então, que, para a surpresa do rapaz, o dono da mercearia o chamou, pediu desculpas e disse: "Pensando bem, talvez eu tenha um cargo para você, sim!" 


Os olhos do rapaz se encheram de lágrimas, a esperança reascendeu ainda mais forte e dali em diante tudo passou a ser diferente. O poder de seu "muito obrigado" para abrir portas, mesmos nos momentos mais difíceis, ia além de qualquer teoria motivacional ou de recursos humanos.
E assim somos nós. Se desejarmos olhar para qualquer lado de nossas vidas e reclamar o que não faltará serão motivos. 
Mas essas queixas não nos fazem progredir de forma alguma. Quando, porém, paramos para agradecer seja pelo mais singelo benefício que tenhamos, certamente nos motivamos para superar as velhas queixas e trabalhar com consciência para superá-las com atitudes coerentes e poderosas. 
E, então, o que acha mais interessante para você hoje, continuar a se queixar gratuitamente ou agradecer e trabalhar para construir a vida que deseja?

"Concursos Faça Sem Medo- entenda, domine e supere os desafios" levanta questões emocionais e práticas, que caminham juntas na terapia cognitivo-comportamental, ferramenta que pode fazer a diferença na conquista de bons resultados em avaliações. 


AUTOR
FERNANDO ELIAS JOSÉ 

... NO CAMINHO...

***

Perguntaram a Mula Nasrudin:

- “Quem o guiou no Caminho?

Nasrudin respondeu:

- “Foi um cão. Um dia eu o vi, quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão. Finalmente, tamanha era a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água; com isto, o reflexo desapareceu. O cão descobriu que o obstáculo – que era ele próprio – a barreira entre ele e o que buscava havia se desvanecido. Da mesma forma, meu obstáculo se desvaneceu quando eu soube que aquilo que eu pensava ser eu mesmo, era o próprio obstáculo. E o meu Caminho foi me mostrado, primeiro pelo comportamento de um cão.

O BARQUEIRO


Nasrundin era um barqueiro que levava as pessoas de uma margem para a outra de um rio.

Certa ocasião, um erudito professor recorreu aos préstimos de Nasrudin. Quando iniciaram a travessia, talvez por falta de assunto, o importante professor perguntou ao humilde barqueiro:

- "Você estudou ciência e filosofia?"

- “Não”, respondeu Nasrudin.

- “Sinto muito”, concluiu enfático o professor - “você perdeu a metade da sua existência!

Um pouco depois, o barco colidiu com uma rocha e começou a naufragar. Então o barqueiro perguntou ao assustado professor:

- “Você aprendeu a nadar?

Não”, respondeu o professor, alarmado.

Sinto muito", sentenciou o mestre Nasrudin, "você perdeu toda a sua existência!

 

***

 

(Transcrito do livro Saúde e Plenitude - Um caminho para o ser, de Roberto Crema, 3ª Edição, páginas 124/125).