Gaza: a situação de horror está piorando, mas essa parece ser a maior campanha já vista para acabar com este pesadelo e as empresas estão se pronunciando. Veja o email e junte-se ao apelo –
Caros amigos,
Nossos governos fracassaram. Enquanto falam de paz e aprovam resoluções da ONU, eles mesmos (e grandes empresas internacionais) continuam financiando, apoiando e investindo na violência. A única maneira de interromper esse ciclo infernal no qual Israel confisca as terras palestinas, famílias palestinas inocentes são punidas colectivamente diariamente, o Hamas continua a lançar foguetes e Israel não cessa seu bombardeio à Gaza, é tornando o custo econômico desse conflito alto demais.
Sabemos que essa estratégia funciona. Quando os países-membros da União Europeia emitiram diretrizes para não financiar os assentamentos israelenses ilegais, a medida fez o chão tremer nos gabinetes. E, quando uma campanha cidadã persuadiu com sucesso um fundo de pensão holandês, o PGGM, a retirar seus recursos dos assentamentos, foi um alvoroço político.
Talvez não pareça que esse tipo de ação acabe com a matança atual, mas a história nos ensina que aumentar o custo financeiro da opressão pode abrir o caminho para a paz. Clique para pressionar os 6 principais bancos, fundos de pensão e negócios com investimentos em Israel a retirarem tais investimentos. Se cada um de nós tomar essa atitude agora e ajudar a fazer pressão, eles poderão retroceder, a economia de Israel vai sofrer um impacto e poderemos derrubar os extremistas que lucram politicamente com essa situação infernal:
https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_rb/?bhliDdb&v=42866
Nas últimas seis semanas, três adolescentes israelenses foram mortos na Cisjordânia, um garoto palestino foi queimado vivo, e um jovem americano foi brutalmente espancado pela polícia de Israel. Quase 100 crianças de Gaza já foram mortas em ataques aéreos feitos pelo exército de Israel. Isso não é um "conflito do Oriente Médio", mas sim uma guerra contra as crianças. E estamos nos tornando insensíveis a essa vergonha global.
A imprensa teima em dizer que este é um conflito insuperável entre duas partes de igual força, mas não é. Os ataques dos extremistas palestinos contra civis inocentes não têm justificativa e o anti-semitismo do Hamas dá nojo. Mas esses extremistas reivindicam legitimidade após lutarem por décadas contra a grotesca repressão do Estado de Israel. Atualmente Israel ocupa, coloniza, bombardeia, ataca, e controla a água, comércio e fronteiras de uma nação legalmente livre reconhecida pelas Nações Unidas. Em Gaza, Israel criou a maior prisão a céu aberto do mundo, e fechou as saídas. Agora, ao passo em que as bombas caem em Gaza, não há como sair de lá.
Isso é crime de guerra e não aceitaríamos se estivesse acontecendo em outro lugar: mas porque aceitamos na Palestina? Há 50 anos, Israel e seus vizinhos árabes entraram em guerra e Israel ocupou a Cisjordânia e Gaza. A ocupação de territórios após uma guerra acontece com frequência. Mas nenhuma ocupação militar pode se transformar numa tirania de décadas, apenas alimentando e dando força aos extremistas que usam o terrorismo contra inocentes. E quem sofre? A maioria das famílias em ambos os lados que anseiam apenas por liberdade e paz.
Para muitos, principalmente na Europa e na América do Norte, pedir que empresas retirem seus investimentos, diretos ou indiretos, da ocupação de Israel sobre território palestino parece algo completamente parcial. Mas essa campanha não é anti-Israel -- trata-se da estratégia de não-violência mais poderosa para acabar com o ciclo de violência, garantir a segurança de Israel e alcançar a libertação da Palestina. Embora o Hamas também deve ser foco de atenção, ele já está sob sanções e sendo pressionado por todos os lados. Comparados a Israel, o poder e riqueza palestinos são mínimos. Mesmo assim, Israel se nega a interromper a ocupação ilegal de territórios. O mundo precisa agir ou o custo disso será insuportável.
O fundo de pensão holandês ABP investe em bancos israelenses responsáveis por patrocinar a colonização da Palestina. Bancos de peso, como Barclays investem em fornecedores de armas israelenses e outras empresas envolvidas com a ocupação. A britânica G4S fornece amplo equipamento de segurança utilizado pelas Forças de Defesa de Israel na ocupação. A Veolia, da França, opera o transporte para os colonos israelenses que vivem ilegalmente em terras palestinas. A gigante da informática Hewlett-Packard oferece um sistema sofisticado que monitora o movimento dos palestinos. A Caterpillar fornece tratores que são usados para demolir casas e destruir fazendas palestinas. Se criarmos o maior apelo global da história para que essas empresas retirem seus investimentos em negócios ligados à ocupação, vamos mostrar claramente que o mundo não será mais cúmplice deste derramamento de sangue. O povo palestino está pedindo ao mundo que apoiemos essa solução e israelenses progressistas também a apoiam. Vamos nos juntar a eles:
https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_rb/?bhliDdb&v=42866
Nossa comunidade tem trabalhado para trazer paz, esperança e mudanças a alguns dos conflitos mais intensos do mundo. Em muitas ocasiões, isso exige que tomemos atitudes duras para atacar a raiz do problema. Durante anos, temos procurado soluções para este pesadelo, mas com essa nova onda de horrores em Gaza chegou a hora de apelar para sanções e corte de investimentos e, finalmente, dar um fim ao conflito entre israelenses e palestinos.
Com esperança e determinação,
Alice, Fadi, Ben, Laila, Anna, Ricken, Jo, Nell, Mais e toda a equipe da Avaaz
PS: Em caso de dúvidas, confira a página de perguntas e respostas e as fontes abaixo.
MAIS INFORMAÇÕES
Ofensiva terrestre de Israel em Gaza mata 11 palestinos (BBC Brasil)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140717_gaza_israel_ofensiva.shtml
Israel retoma bombardeios contra Gaza após fracasso de cessar-fogo (G1)
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/israel-retoma-bombardeios-contra-gaza-apos-fracasso-de-cessar-fogo.html
Líderes da UE pedem fim da violência entre israelenses e palestinos (Estadão)
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,lideres-da-ue-pedem-fim-da-violencia-entre-israelenses-e-palestinos,1529740
Com boicotes na Europa e EUA, Israel busca aproximação com América Latina (Opera Mundi)
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/reportagens/34900/Com+boicotes+na+europa+e+eua+israel+busca+aproximacao+com+america+latina.shtml
Entenda motivos dos dois lados do conflito entre palestinos e israelenses (G1)
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/entenda-razoes-de-palestinos-e-israelenses-no-conflito-do-oriente-medio.html
Relator da ONU vê "limpeza étnica" em ocupação de Jerusalém Oriental (Gazeta do Povo)
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?id=1456080
Assentamentos de Israel e o descrédito frente à comunidade internacional (Carta Capital)
http://www.cartacapital.com.br/internacional/assentamentos-de-israel-e-o-descredito-frente-a-comunidade-internacional-9188.html
Fontes adicionais para esta campanha (em inglês)
http://avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_sources_b/?blast
A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 37 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 18 países de 6 continentes, operando em 17 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.
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Nossos governos fracassaram. Enquanto falam de paz e aprovam resoluções da ONU, eles mesmos (e grandes empresas internacionais) continuam financiando, apoiando e investindo na violência. A única maneira de interromper esse ciclo infernal no qual Israel confisca as terras palestinas, famílias palestinas inocentes são punidas colectivamente diariamente, o Hamas continua a lançar foguetes e Israel não cessa seu bombardeio à Gaza, é tornando o custo econômico desse conflito alto demais.
Sabemos que essa estratégia funciona. Quando os países-membros da União Europeia emitiram diretrizes para não financiar os assentamentos israelenses ilegais, a medida fez o chão tremer nos gabinetes. E, quando uma campanha cidadã persuadiu com sucesso um fundo de pensão holandês, o PGGM, a retirar seus recursos dos assentamentos, foi um alvoroço político.
Talvez não pareça que esse tipo de ação acabe com a matança atual, mas a história nos ensina que aumentar o custo financeiro da opressão pode abrir o caminho para a paz. Clique para pressionar os 6 principais bancos, fundos de pensão e negócios com investimentos em Israel a retirarem tais investimentos. Se cada um de nós tomar essa atitude agora e ajudar a fazer pressão, eles poderão retroceder, a economia de Israel vai sofrer um impacto e poderemos derrubar os extremistas que lucram politicamente com essa situação infernal:
https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_rb/?bhliDdb&v=42866
Nas últimas seis semanas, três adolescentes israelenses foram mortos na Cisjordânia, um garoto palestino foi queimado vivo, e um jovem americano foi brutalmente espancado pela polícia de Israel. Quase 100 crianças de Gaza já foram mortas em ataques aéreos feitos pelo exército de Israel. Isso não é um "conflito do Oriente Médio", mas sim uma guerra contra as crianças. E estamos nos tornando insensíveis a essa vergonha global.
A imprensa teima em dizer que este é um conflito insuperável entre duas partes de igual força, mas não é. Os ataques dos extremistas palestinos contra civis inocentes não têm justificativa e o anti-semitismo do Hamas dá nojo. Mas esses extremistas reivindicam legitimidade após lutarem por décadas contra a grotesca repressão do Estado de Israel. Atualmente Israel ocupa, coloniza, bombardeia, ataca, e controla a água, comércio e fronteiras de uma nação legalmente livre reconhecida pelas Nações Unidas. Em Gaza, Israel criou a maior prisão a céu aberto do mundo, e fechou as saídas. Agora, ao passo em que as bombas caem em Gaza, não há como sair de lá.
Isso é crime de guerra e não aceitaríamos se estivesse acontecendo em outro lugar: mas porque aceitamos na Palestina? Há 50 anos, Israel e seus vizinhos árabes entraram em guerra e Israel ocupou a Cisjordânia e Gaza. A ocupação de territórios após uma guerra acontece com frequência. Mas nenhuma ocupação militar pode se transformar numa tirania de décadas, apenas alimentando e dando força aos extremistas que usam o terrorismo contra inocentes. E quem sofre? A maioria das famílias em ambos os lados que anseiam apenas por liberdade e paz.
Para muitos, principalmente na Europa e na América do Norte, pedir que empresas retirem seus investimentos, diretos ou indiretos, da ocupação de Israel sobre território palestino parece algo completamente parcial. Mas essa campanha não é anti-Israel -- trata-se da estratégia de não-violência mais poderosa para acabar com o ciclo de violência, garantir a segurança de Israel e alcançar a libertação da Palestina. Embora o Hamas também deve ser foco de atenção, ele já está sob sanções e sendo pressionado por todos os lados. Comparados a Israel, o poder e riqueza palestinos são mínimos. Mesmo assim, Israel se nega a interromper a ocupação ilegal de territórios. O mundo precisa agir ou o custo disso será insuportável.
O fundo de pensão holandês ABP investe em bancos israelenses responsáveis por patrocinar a colonização da Palestina. Bancos de peso, como Barclays investem em fornecedores de armas israelenses e outras empresas envolvidas com a ocupação. A britânica G4S fornece amplo equipamento de segurança utilizado pelas Forças de Defesa de Israel na ocupação. A Veolia, da França, opera o transporte para os colonos israelenses que vivem ilegalmente em terras palestinas. A gigante da informática Hewlett-Packard oferece um sistema sofisticado que monitora o movimento dos palestinos. A Caterpillar fornece tratores que são usados para demolir casas e destruir fazendas palestinas. Se criarmos o maior apelo global da história para que essas empresas retirem seus investimentos em negócios ligados à ocupação, vamos mostrar claramente que o mundo não será mais cúmplice deste derramamento de sangue. O povo palestino está pedindo ao mundo que apoiemos essa solução e israelenses progressistas também a apoiam. Vamos nos juntar a eles:
https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_rb/?bhliDdb&v=42866
Nossa comunidade tem trabalhado para trazer paz, esperança e mudanças a alguns dos conflitos mais intensos do mundo. Em muitas ocasiões, isso exige que tomemos atitudes duras para atacar a raiz do problema. Durante anos, temos procurado soluções para este pesadelo, mas com essa nova onda de horrores em Gaza chegou a hora de apelar para sanções e corte de investimentos e, finalmente, dar um fim ao conflito entre israelenses e palestinos.
Com esperança e determinação,
Alice, Fadi, Ben, Laila, Anna, Ricken, Jo, Nell, Mais e toda a equipe da Avaaz
PS: Em caso de dúvidas, confira a página de perguntas e respostas e as fontes abaixo.
MAIS INFORMAÇÕES
Ofensiva terrestre de Israel em Gaza mata 11 palestinos (BBC Brasil)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140717_gaza_israel_ofensiva.shtml
Israel retoma bombardeios contra Gaza após fracasso de cessar-fogo (G1)
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/israel-retoma-bombardeios-contra-gaza-apos-fracasso-de-cessar-fogo.html
Líderes da UE pedem fim da violência entre israelenses e palestinos (Estadão)
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,lideres-da-ue-pedem-fim-da-violencia-entre-israelenses-e-palestinos,1529740
Com boicotes na Europa e EUA, Israel busca aproximação com América Latina (Opera Mundi)
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/reportagens/34900/Com+boicotes+na+europa+e+eua+israel+busca+aproximacao+com+america+latina.shtml
Entenda motivos dos dois lados do conflito entre palestinos e israelenses (G1)
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/entenda-razoes-de-palestinos-e-israelenses-no-conflito-do-oriente-medio.html
Relator da ONU vê "limpeza étnica" em ocupação de Jerusalém Oriental (Gazeta do Povo)
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?id=1456080
Assentamentos de Israel e o descrédito frente à comunidade internacional (Carta Capital)
http://www.cartacapital.com.br/internacional/assentamentos-de-israel-e-o-descredito-frente-a-comunidade-internacional-9188.html
Fontes adicionais para esta campanha (em inglês)
http://avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_sources_b/?blast
A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 37 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 18 países de 6 continentes, operando em 17 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.
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