Vice-prefeito José Fortunatti garante que ninguém vai tirar a bicharada do parque.
Dirigentes de várias ongs de proteção animal estiveram reunidos quinta pela manhã com o vice-prefeito José Fortunatti e o secretário do Meio Ambiente Professor Garcia, assim como representantes da administração do parque, para decidir o futuro dos gatos e cachorros que são abandonados no local. Pelo menos um ponto ficou claro: o poder público não pretende remover ou exterminar os animais. Palavra de Fortunatti, "bicheiro" de longa data.
Mas as reivindicações da ong Movimento Gatos da Redenção, que atua há mais de 10 anos e já tratou e encaminhou para doações responsáveis mais de 1000 animais resgatados ali, ficaram pendentes de promessas vagas. Sim, os voluntários podem continuar alimentando os animais (o que fazem de seu próprio bolso), desde que em novos locais delimitados pela administração. Podem continuar usando, provisoriamente, um pequeno espaço como recinto de quarentena para filhotes e adultos debilitados. E podem, é claaaaro, continuar higienizando, esterilizando, curando e doando os animais, com seus próprios recursos, atividade voluntária sem a qual hoje a superpopulação de gatos e cachorros no parque seria caótica.
O MGR quer porém um compromisso formal e público, estabelecendo o cumprimento de três pontos:
1.Local seguro, funcional e garantido para a casa de passagem (abrigo provisório até a adoção).
2.Material de divulgação alertando contra o abandono de animais (que é crime) e pela posse responsável.
3.Treinamento dos guarda-parque para vigilância contra o abandono.
Despejo
A polêmica em torno dos gatos e cães deixados no parque e atualmente sob guarda das ongs começou no final de março, quando o MGR foi comunicado que deveria desocupar o local onde mantinha 16 filhotes em tratamento, concessão da administração anterior. Também foram ordenadas várias medidas que dificultavam o trato dos animais, como restrições aos locais de alimentação. As justificativas: higiene do parque, e possíveis contaminações da fauna silvestre por doenças dos felinos, suposição derrubada por laudo veterinário apresentado na reunião.
A comunidade de ativistas pela causa animal iniciou então uma campanha de e.mails de apoio, a partir do site do GAE - Grupo pela Abolição do Especismo - que chegou às 2.500 mensagens, enviadas ao poder público e mídia. O resultado foi o agendamento da reunião de hoje, onde a rigor, tudo ficou como está. Ficar onde estão, no entanto, já significa uma grande vitória para os animais provisoriamente abrigados no parque.
2 comentários:
maravilhoso o trabalho dessas ONG's e tbm o seu trabalho em divulgar tão bela campanha, saiba que vou indicar várias pessoas para visitarem teu blog e, acho que tens razão, está quase na hora de criar o meu próprio blog. bjão e obrigada por divulgar essa feliz campanha.
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