O Alivio Imediota
Provérbio popular
O sonho de ganhar a sorte grande. A miraculosa dieta de sete dias. A palestra motivacional. Há algo em comum nestas três idéias; eu o chamo de alívio imediota.
Alívio imediota é aquela prática hedionda que utilizamos quando tentamos aplicar uma solução fácil para um problema complexo. É a crença que nos faz pensar que somos muito espertos e que não precisamos de esforços disciplinados para alcançar um grande objetivo. Basta ter aquela "grande sacada".
A questão é que a tal grande sacada muitas vezes (ou quase sempre) nos leva a uma solução paliativa que apenas oculta a verdadeira causa, fazendo com que o problema volte a aparecer com maior intensidade noutro momento. Peter Senge, especialista em aprendizagem organizacional, chamou a este comportamento de "consertos que estragam". Como exemplo, ele cita a prática de colocar uma moeda no lugar do fusível para religar a energia elétrica. Da próxima vez que ocorrer um pico de energia, compreenderemos porque Senge chamou a esse comportamento de "consertos que estragam"...
A prática do alívio imediota destrói as finanças, a saúde e a vida de bilhões de pessoas no mundo todo.
Milhares permanecem na miséria, mas continuam alimentando a esperança de ganhar a sorte grande ao invés de confrontar sua verdadeira ignorância financeira e refletir sobre seu comportamento de consumo. Curiosamente, boa parte dos ganhadores da loteria perdem toda a sua fortuna justamente por não saber lidar com dinheiro.
Há aqueles que acreditam que uma dieta miraculosa, um remédio ou uma cirurgia irá resolver para sempre o seu problema de obesidade; vão empurrando com a barriga uma necessária reeducação alimentar, até que sua saúde seja totalmente corrompida por recursos químicos e agressivas intervenções cirúrgicas.
Nas empresas, anualmente, são gastos bilhares de dólares em palestras e eventos motivacionais. Dinheiro posto fora, pois o "Viagra motivacional" tem um efeito fugaz - só disfarça a real falta de propósito que impera no universo corporativo. Após algumas semanas (ou dias!) o efeito passa, tornando ainda mais forte a desmotivação e a descrença dos colaboradores.
E por que esse fenômeno preocupa? Porque somos brasileiros e em nosso país recebemos pós-graduação na ciência do alívio imediota. O famoso "jeitinho brasileiro" nada mais é do que a institucionalização desta prática, fazendo com que o povo teime em desperdiçar tempo na eterna busca pelo caminho mais fácil em detrimento de um saudável e necessário amadurecimento ético e comportamental. Devemos aceitar que fazer uma bomba com um cadarço puído, um clipe retorcido e um pote de Pomada Minancora somente era possível nos episódios do MacGyiver. Na vida real, nós, brasileiros, precisamos de menos jeitinho e de mais disciplina, pois nossa criativ idade não suplanta a inovação global.
E por falar em global, sinto informar que o alívio imediota não é um patrimônio exclusivamente tupiniquim. A população mundial também está cada vez mais imediotista, buscando a felicidade em drágeas sem querer pagar o preço do desenvolvimento pessoal. É como cantava Evandro Mesquita numa das músicas da banda Blitz: todo mundo quer ir para o céu, mas ninguém quer morrer!
link original: http://www.artigonal.com/negocios-admin-artigos/o-alivio-imediota-1082191.html
Sensação e Percepção I
Todos os dias utilizamos a palavra sensação. Mas o que é uma sensação?
A sensação é um processo fisiológico de ligação do organismo com o meio, através dos órgãos sensoriais, e consiste na transmissão de um influxo nervoso ( corrente elétrica que percorre os nossos nervos) desde o órgão sensorial até aos centros de decodificação. Realiza-se pela ação de um estímulo específico sobre um receptor que é apropriado para o receber. Assim, por exemplo, os olhos recebem estímulos luminosos, os ouvidos estímulos sonoros, etc.Ler Mais
Dicas da Tai..
Apresento o Casuarina!!!
Ontem a noite curti um ótimo show na MTV, foi o "MTV Apresenta Casuarina"! Gosto de samba de raiz, e de samba-rock..Estes caras fizeram uma roupagem nova de várias musicas antigas..vale a pena olhar o dvd ou escutar o cd...
Brief do site da MTV: "O grupo surgiu no Rio de Janeiro em 2001 e de lá para cá conquistou uma legião de admiradores. O show quefoi apresentado dia 21/08/09, às 22h30, foi gravado na casa de shows carioca "Fundição Progresso", no boêmio bairro da Lapa. É o primeiro projeto do grupo na MTV.
O especial conta com participações memoráveis e o grupo dividiu o palco com Frejat em “Já Fui uma Brasa”, Moska em “Cabelos Brancos”, Roberto Silva em “Jornal da Morte”, Wilson Moreira em “Senhora Liberdade” e Moinho em “”Rosa Morena”.
Daniel Montes (violão 7 cordas), Gabriel Azevedo (pandeiro e voz), João Cavalcanti (tan tan e voz), João Fernando (bandolim e vocais) e Rafael Freire (cavaquinho e vocais) vão mostrar que são músicos que não têm medo de contribuir para a renovação do samba e fazem isso através de arranjos inovadores, seleção criteriosa e criativa de repertório e, é claro, novas composições. A audiência poderá conferir também “Canto do Trabalhador”, “Vaso Ruim”, “É Isso Aí”, “Certidão”, “Dia Se Zangou”, “Minha Filosofia”, “Disritmia” e “Canto de Ossanha”.
O programa também dá origem a um CD e um DVD e também será lançado em Blu-Ray, com lançamento na próxima segunda-feira, dia 24/08.
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Mais sobre Beatles
Diversas mensagens subliminares foram encontradas nas músicas e capas de discos dos Beatles. O fato mais impressinante são as mensagens subliminares onde John Lennon revela a morte de Paul Macartney. O incentivo subliminar ao consumo de drogas, ocultismo, violência e necrofilia é encontrado no trabalho da banda mais famosa do planeta. Seguidores de Aliester Crowley (satanista conhecido como "A Besta"), os "garotos de Liverpol" não tinham nada de ingênuos e estavam envolvidos com ideologias extremamente suspeitas para artistas que supostamente defendiam a "paz e o amor".
Subliminar nas Músicas dos Beatles
"Lucy in the Sky with Diamonds"- A aparentemente estranha : "Lucy in the Sky with Diamonds" (tradução: Lucy no céu com diamantes), na verdade, tinha nas iniciais do próprio título a mensagem subliminar "LSD". O objetivo era difundir a marca "L.S.D.", droga lisérgica muito usada nos anos sessenta, um similar do ácido.
* "Sem Lenço Sem Documento" de Caetano Veloso rebate os Beatles usando a subliminar : Sem L S D .
"Revolution 9"- A música "Revolution 9" (tradução: revolução 9), do 'Álbum Branco', entre os sons de sirenes, gemidos de crianças, grunhidos de porcos e metralhadoras, ouve-se: "number nine" que, ao contrário ('backward masking') fala: "Turn me on DEAD man" (tradução: Excite-me homem morto). É decepcionante saber que os Beatles incentivavam aberrações, como a necrofilia, de uma forma tão covarde e estúpida.
"Hey Jude" - A música "Hey Jude" (tradução:'Hey viciado') fala: '...Lembre-se de deixá-la entrar debaixo de sua pele, e então começara a sentir-se melhor'. A mensagem subliminar é simples e cruel: deixar entrar as "agulhas das seringas com drogas injetáveis" debaixo da pele e sentir-se melhor.
A Morte de Paul Mcartney
Paul Mcartney morreu em 1966 em um acidente de carro. Os "Beatles" eram fundamentais para a nazificação do mundo, graças a eles todos os jovens usavam o mesmo corte de cabelo, a mesma roupa, e tinham as mesmas idéias... Eram os novos mitos da cultura POP dos anos sessenta e funcionavam perfeitamente para os fins aos quais foram destinados. O acidente de Paul foi ocultado pela gravadora Capitol que convocou um sósia, o também inglês Willian Campbell. John Lennon não aceitou a farsa e por isso espalhou mensagens subliminares com a afirmação de que Paul Mcartney estaria morto. Se a lenda "Paul is Dead" foi implantada para esclarecer a verdade ou é mais um mórbido ato de marketing dos "garotos ingleses" ainda não sabemos mas, diante de tanta farsa na história do século 20, não seria de se espantar se o verdadeiro Paul Mcartney estivesse realmente morto.
Na capa do "Abbey Road" - 1969: O Funeral - Os 4 Beatles, andando em fila, simbolizam a procissão de um enterro. John , de branco, seria o padre; Ringo, de preto, o agente funerário; Paul é o morto, e Harrisson seria o coveiro. O Carro na Rua - Um carro parece vir em direção a Paul. Ou, como os ingleses dirigem na mão esquerda, parece que o carro já atingiu Paul e segue em frente. O Carro de Polícia - Um carro de polícia, entre John e Ringo, esta parado. Parece estar atendendo a alguma ocorrência, como um acidente de trânsito.
O cigarro na mão direita de Paul. Ele era canhoto. Erro do sósia? Pés descalços - Paul é o único Beatle de pés descalços. Há um costume de ingleses ser enterrado de pés descalços. Detalhe: seus olhos também estão fechados.
A Chapa do Carro - A chapa de um fusca que aparece à esquerda traz a inscrição LMW 28IF. O LMW poderia significar a abreviação de "Linda McCartney Weeps" (Linda McCartney Chora) ou "Linda McCartney Widow" (Linda McCartney Viúva). O 28IF seria "28 years IF alive", o mesmo que 28 anos SE vivo, se referindo à idade de Paul à época do disco, se não tivesse morrido. Paul, na verdade, tinha 27 mas, era o dito, em religiões indígenas a idade de uma pessoa é contada a partir da gestação. Então ela já tem 9 meses quando nasce. Logo, Paul teria 28 anos, na época.
Os Furos na Parede - Observe os furos na parede antes da palavra "Beatles". Agora ligando os furos, notamos que forma-se a frase "3 Beatles".
Na capa do "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" - 1967 - Esta capa está recheada de mensagens subliminares. Na verdade, todo o conjunto de elementos desta capa estão retratando uma espécie de funeral. Observe o esquife (caixão) coberto de flores vermelhas.
Abaixo dele há um arranjo de flores amarelas, com a forma de um contra baixo, de canhoto, que seria de Paul O Contra-baixo de Canhoto - O contra-baixo colocado nesta capa, composto de flores amarelas é na verdade um instrumento próprio para canhotos.
O Local do Enterro - Observe que no final da palavra "Beatles" está a letra "o" (composta por flores vermelhas), formando assim a frase "Be at Leso" (Está em Leso), nome do suposto local onde estaria enterrado Paul.
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Se colocarmos um espelho no meio da palavra "HEARTS", que está escrita no bumbo, aparece "HE DIE", ficando a frase "LONELY HE DIE", o mesmo que "Solitário, ele morre".
A foto de Aliester Crowley (guru satanista - conhecido como "A Besta") inserida na capa de "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band".
Declarações de Paulo Coelho em "As Valkirias" (pág.127) sobre esta capa: "...E as pessoas sempre respeitam mais aquele que diz coisas que ninguém entende. Do resto - Hare Krishna, Meninos de Deus, Igreja de Satã, Maharishi -, do resto todo mundo participava. A Besta - a Besta só para os eleitos! "A lei do forte", dizia um texto dela. A Besta estava na capa do Sargent Pepper's, um dos mais conhecidos discos dos Beatles - e quase ninguém sabia. Talvez nem os Beatles soubessem o que estavam fazendo quando colocaram aquela fotografia lá."
No álbum "Magical Mystery Tour" - 1967 - No final da música "Strawberry Fields Forever" se ouve ao fundo John Lennon dizer "I buried Paul" (eu enterrei Paul).
Outro fato estranho, você observa na foto do encarte, onde Paul é o único dos quatro Beatles que está com um cravo preto na lapela do paletó, enquanto os outros estão com cravos vermelhos.
NOTÍCIAS
"A verdade sobre a morte de Paul teria vazado nos Estados Unidos e divulgada por um DJ de uma rádio de Detroit. A notícia correu o mundo, virou obsessão de fãs-detetives durante anos, transformou-se em livros, especiais de TV, sites e agora no filme "Paul is Dead". O filme revive o boato da morte do ex-beatle Paul McCartney, em 1966, quando a banda estava no auge. Segundo esse boato, Paul teria sido decapitado em um desastre de carro na Inglaterra e para evitar o choque que a notícia causaria nos fãs, um sósia foi colocado em seu lugar, e assim a banda deu seqüência à sua dominação mundial. John Lennon, que nunca engoliu a farsa, passou a espalhar pistas subliminares da morte do parceiro pelas famosas capas dos álbuns da banda. "(Folha de S.Paulo-20/out/2000).
"Alguns estudiosos realmente constatam diferenças nas músicas compostas antes e depois de 66, por Paul." Lúcio Ribeiro (reportagem local) da Folha de S.Paulo (20/10/00).
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Taiane Anziliero
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Foto dos Beatles na Abbey Road completa 40 anos
Dezenas de fãs se aglomeram todos os dias em uma das faixas de pedestres mais
famosas do mundo, em frente aos estúdios da Abbey Road em Londres, para uma foto
no local da famosa imagem dos Beatles atravessando a rua de mesmo nome, há 40
anos.
Mas agora, neste dia 8 de agosto, os nostálgicos dos Fab' Four vão lotar a
emblemática rua para celebrar o 40º aniversário da foto, capa do último disco
gravado e considerado o mais importante da banda, também chamado "Abbey Road".
Divulgação | ||
Beatles na Abbey Road; gesto é copiado todos os dias por turistas no mesmo local |
O ritual se repete a cada dia neste cruzamento, perto de St John's Wood, no
noroeste de Londres. Centenas de turistas se fotografam fazendo os mesmos
gestos: em fila indiana, olhar fixos para frente, pernas espaçadas.
Fora o fato de as faixas brancas estarem desgastadas, o cenário quase não
mudou.
Popular na época, o bairro se tornou uma área residencial afastada de
Londres, cheia de propriedades de milhões de libras.
Quinze metros mais longe, no número 3 de Abbey Road, o estúdio de gravação é
a segunda etapa da peregrinação. Além dos Beatles, Glenn Miller, o Pink Floyd, o
Oasis e o U2 já gravaram lá. Mas as milhares de assinaturas e grafites do muro
da entrada são dedicados aos Beatles.
Marcelo, um fã brasileiro dos Beatles, está à procura de seu nome, gravado
ali há 13 anos. Entre os inúmeros rabiscos, há frases apaixonadas. Marcelo
continua procurando. Sem sucesso.
Acima do cruzamento, o estúdio da Abbey Road instalou uma webcam e, desde
1999, um site convida os fãs a publicar suas melhores fotos.
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Uma prece árabe
Deus, não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.
Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes, e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.
Meu Deus, se me deres a fortuna, não me tires a felicidade; se me deres a força, não me tires a sensatez; se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.
Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não acusar meus adversários com mais severidade do que a mim mesmo.
Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória, quando bem sucedido, e nem pelo desespero, quando derrotado. Lembra-me que a experiência de uma queda poderá proporcionar uma visão diferente do mundo.
Ó Deus!
Faze-me sentir que o perdão demonstra força, e que a vingança é prova de fraqueza.
Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança.
Se me faltar à saúde, conforta-me com a graça da fé.
E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.
Finalmente Senhor, se eu Te esquecer, Te rogo que nunca Te esqueças de mim.
* traduzida por Seme Draibe
http://colunas.g1.com.br/paulocoelho/2009/06/03/uma-prece-arabe/
O que é um SambaRocker?
Deus é um cara gozador, adora brincadeira.
Pois pra me botar no mundo tinha o mundo inteiro.
Mas achou muito engraçado me botar cabreiro.
Na barriga da miséria nasci Brasileiro. (Chico Buarque)
O SambaRocker é exatamente o oposto do brasileiro que Chico Buarque retrata na música “Deus Dará”. Ele não foi botado no Brasil. Ele teve e tem como escolher qualquer país do mundo ou nacionalidade, e elegeu o Brasil como sua casa.
- O termo “samba” é uma metáfora para toda e qualquer coisa que se refira à cultura brasileira e não somente a um estilo musical.
- O termo “rock” é uma metáfora para toda e qualquer coisa que se refira à modernidade, atualidade, jovem, rebeldia, atitude e engajado.
- SambaRock, de agora em diante, passa a ser toda expressão cultural brasileira engajada, seja politicamente ou filosoficamente, que faça união de elementos brasileiros com os princípios do movimento.
- Um SambaRocker é qualquer pessoa que esteja preocupada com o futuro artístico, político e ambiental do Brasil, e que esteja comprometida em transformar, mudar ou proteger esses ideais.
- O SambaRocker acredita que a cultura brasileira tem voz, é atual e é Pop, tanto a nível nacional quanto a nível internacional.
- O SambaRocker aposta na mistura de identidades culturais nacionais e estrangeiras, mas não abre mão da sua própria identidade.
- O SambaRocker acredita que a arte sirva para “celebrar” e “contestar”. E opta pela arte que conteste, que faça pensar. Pois acredita que a imagem do Brasil como “o país do futebol e carnaval” é uma imagem importada e não condiz com a sua realidade.
- O SambaRocker questiona de maneira adulta e madura tudo, inclusive seus próprios princípios.
- O SambaRocker acredita que arte não é “do artista” e sim “para o público”. Ou seja, consome a arte segmentada e não arte de massa. Consome aquela arte em que o artista doa algo, seja um questionamento, uma filosofia, um ideal, até mesmo a “celebração”, mas que seja de maneira a fazer diferença e não aquela arte preocupada com os lucros, fama instantânea e alimento de egos.
- O SambaRocker acredita no coletivo como uma força e está preocupado em fazer parte de uma causa maior que si mesmo.
- O SambaRocker é independente e auto-suficiente. Só faz parte de um grupo porque se preocupa em agregar de alguma maneira e não apenas em lucrar com isso.
- O SambaRocker faz o que gosta e gosta do que faz pois teve e tem a liberdade de escolher, optar, mudar, transformar e, inclusive, desistir de suas funções.
- O SambaRocker é um cidadão do mundo e não um bairrista. Ele escolheu acreditar na cultura Brasileira e não apenas foi obrigado porque nasceu nesse país.
- O SambaRocker acredita que o respeito é conquistado e não imposto.
- O SambaRocker, antes de tudo, é livre.
- Os SambaRockers são os verdadeiros donos do Brasil. Eles escolheram cuidar de seu país e “erguer as mangas” ao invés de “sugar”.
- O movimento SambaRocker não é uma ONG. Mas também não é governamental. Ele é composto por brasileiros conscientes.
- O SambaRocker acredita que por meio da arte, o povo Brasileiro consiga ter voz na política e administração do país.
- O SambaRocker não é necessariamente um brasileiro, e sim, qualquer pessoa do mundo que acredita no potencial brasileiro.
- O SambaRocker é um brasileiro por opção!
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Ouçam Mishka
Poucas pessoas devem ter ouvido falar no cantor Mishka, mas
provavelmente não vão esquecê-lo tão facilmente quando ouvirem seu
mais recente trabalho. "One Tree", lançado recentemente, é um
daqueles discos que se encaixariam perfeitamente em um trilha sonora de
uma viagem. Isso porque, o álbum, terceiro da carreira do cantor
nascido nas Bermudas, retrata bem seu estilo de vida e suas principais
influências. Apesar de ter terminado seus estudos no Canadá, Mishka
passou boa parte de sua vida morando em um barco, ao lado de seus pais.
Sempre ouvindo nomes como Joni Mitchell, Bob Dylan e principalmente Bob
Marley, o cantor conseguiu fundir os elementos de cada um desses
artistas e dar voz a um trabalho pessoal e banhado em um estilo todo
próprio. São canções que misturam o melhor do reggae, com o folk,
algumas batidas mais Pop e elementos do Blues e do Soul. A faixa que
abre o álbum, "One Tree" deixa claro ao público o estilo de
música que Mishka mais gosta de fazer. São batidas leves, quase
acústicas, violões e instrumentos de percussão, que ganham vida
através da voz marcante e característica do artista.
A carreira do cantor começou meio por acaso, influênciado pela irmã
Heather Nova, também cantora, Mishka assinou contrato com a Creation
Records, de Alan McGee, em 1996, depois de ter gravado a demo de
"Give You All The Love". Em 1999, chegava às lojas o disco
auto-intitulado e primeiro da carreira, contando com vocais de apoio de
Juan Parris, Conrad Liburd e Jason Mayo.
Em "One Tree", o cantor traz ao público apenas oito músicas - um
dos únicos pontos negativos desse trabalho. São canções com fortes
doses de reggae, como acontece em "Love And Devotion", ou a
instrumental "Dust Your Blood Dub", na qual Mishka consegue mostrar
belos arranjos e melodias muito bem trabalhadas. Um disco excelente
para tornar uma viagem de carro agradável e proveitosa, bem com a cara
do verão.
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Taiane Anziliero