Nossa parábola é sobre um caçador cuja expectativa era tornar-se famoso e rico. Ele se entusiasmou, certa vez, ao descobrir na floresta as pegadas de um cervo de grande porte que costumava beber água num açude onde o caçador montava guarda. Em dado momento, ele percebeu sinais de que sua caça se aproximava. Lá estava ela, grande, majestosa, diante dele.O caçador calculou, imediatamente, enquanto fixava a pontaria, quanto lucraria dividindo o animal em quartos, com venderia sua galhada imponente, o que faria com a pele lustrosa- enfim, uma sucessão de cifrões desfilou diante de seus olhos antes que disparasse a espingarda.Com o dinheiro que apurasse- imaginou-,poderia comprar certo números de bezerros, e mais outros, que constituiriam um rebanho substancial. Para cuidar do rebanho, precisaria contratar peões, criar uma fazenda, conduzir a boiada aos berros. E, ao dar um berro, sua caça fugiu imediatamente.
Muitas vezes pensamos em nossos problemas ou implicações de um projeto lucrativo,e deixamos de assegurar de que ele realmente exista, e não tomamos as iniciativas necessárias para tanto.Por isso, não devemos seguir o exemplo do caçador, perder o foco,e sim devemos nos preocupar com os detalhes.
A manutenção do foco tem a ver com a capacidade de dar conta do que se apresenta sucessivamente para chegar ao objetivo que desejamos. Na parábola, o caçador deixou de atirar no momento certo para ter o direito de pensar nos lucros que o animal abatido poderia lhe proporcionar.
Para atingirmos nossas conquistas,devemos estar atentos as inúmeras oportunidades que a vida nos oferece, tornando-as mais fáceis e possíveis, fazendo sempre primeiro o que precisa ser feito em favor do nosso objetivo.
" ..O ser humano naturalmente se inclina por determinada profissão ou ocupação para obter o melhor de si mesmo quando isso não lhe é permitido pelo meio. Todos somos passíveis de cometer erros, mas sempre procuramos fazer o melhor. .."
Carl Rogers,do livro Sobre o poder pessoal