Essa tal felicidade...

Na revista Época, edição 450, de 1º de janeiro de 2007, há uma entrevista sobre felicidade com André Comte-Sponville, um pensador francês que acredita que quem espera não é feliz. Ele acredita que a infelicidade está nas frustrações causadas pela ilusão de que é possível ser absolutamente feliz. Ele recomenda esperar menos e agir mais. Valorizar as felicidades relativas do presente.

Segundo Comte-Sponville: Existem imbecis felizes e gênios infelizes. Mas a sabedoria é algo distinto da genialidade. Tampouco tem a ver com desatino ou tolice. A sabedoria é, sim, um certo tipo de felicidade. Mas nada tem a ver com a felicidade ilusória, conseguida por drogas ou pela ignorância. A sabedoria é a felicidade dentro da verdade. É o máximo de felicidade associado ao máximo de lucidez. Essa é a meta da filosofia. Nesse caminho, há muitas ilusões a perder e algumas verdades desagradáveis a confrontar. É por isso que a filosofia passa inevitavelmente pela angústia, pela dúvida, pela desilusão. Continua sendo apenas um caminho. Porque o destino é uma felicidade autêntica. É isso que chamamos de sabedoria.

Pra ler a entrevista na íntegra, clique aqui.

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